Solitária, tratava os livros como
filhos, plenos de ciúmes e amor. Sentia-se parte deles, assim feito uma mãe. Um
dia decidiu aventurar-se de leitora à escriba. Passou a sofrer com náuseas e azias. Nunca mais foi a mesma, cuspia papel, vomitava palavras,
tocava o ventre a inflar-se na tela do computador. Jurou a si mesma que nunca
mais se sentiria só!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
CRENTE
Ele tinha um rosto que mais parecia pintura divina. Ao
beijá-lo na boca por vez primeira, arrancou-lhe um pedacinho de Deus. E ela,
até então, cética, ganhou fé.
Assinar:
Comentários (Atom)

